Com concessão vencendo em 2027, Paraná e vizinhos se unem para evitar um colapso logístico

Com Concessão Vencendo em 2027, Paraná e Vizinhos se Unem Para Evitar um Colapso Logístico

(Foto: Rodrigo Félix Leal)

Com concessão vencendo em 2027, Paraná e vizinhos se unem para evitar um colapso logístico


Em reunião com governadores, secretário Sandro Alex defende os interesses paranaenses na renovação da Malha Sul, concessão que vence em 2027 e é vital para o Porto de Paranaguá.

O Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul uniram forças para defender seus interesses no setor ferroviário. Em uma reunião realizada nesta terça-feira (8), em Florianópolis, representantes dos quatro estados decidiram criar uma comissão integrada para negociar diretamente com o governo federal.

O objetivo principal é influenciar o debate sobre a renovação das concessões de ferrovias, especialmente da crucial Malha Sul, garantindo que os novos contratos tragam os investimentos necessários para a região. “Vamos trabalhar em conjunto. Há um entendimento de todas as partes para trabalhar pela melhor solução”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

A luta do Paraná: do porto à Nova Ferroeste

Para o Paraná, o futuro das ferrovias é um tema estratégico. O modal é fundamental para o escoamento da produção do agronegócio até o Porto de Paranaguá, que movimenta cerca de 15 milhões de toneladas de carga por trens anualmente.

O estado já está investindo pesado no setor, com a construção do Moegão (um complexo de descarga de R$ 590 milhões) e com o projeto da Nova Ferroeste. A união com os estados vizinhos fortalece a posição do Paraná para exigir que a renovação da Malha Sul, cujo contrato vence em 2027, esteja alinhada com esses projetos.

Com Concessão Vencendo em 2027, Paraná e Vizinhos se Unem Para Evitar um Colapso Logístico
(Foto: Rodrigo Félix Leal)

O desafio da Malha Sul e a urgência regional

A concessão da Malha Sul, que pertence à empresa Rumo Logística, é o ponto central da discussão. O futuro do trecho de 2 mil quilômetros, que inclui a histórica ferrovia da Serra do Mar, está em aberto, entre a renovação do contrato atual ou a realização de um novo leilão.

A situação é ainda mais urgente para o Rio Grande do Sul, que teve grande parte de sua malha ferroviária danificada pelas enchentes de 2024. “Não se trata apenas de defender um modal logístico, mas de impedir a desarticulação de uma infraestrutura estratégica”, defendeu o governador gaúcho, Eduardo Leite.

Com informações de Agência de Notícias do Governo do Paraná


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