(Foto: Adilson Domingues/PCPR)
Operação em oito cidades: ação liderada pelo Paraná desarticula rede de crimes contra crianças
Ação simultânea no Paraná e em Minas Gerais cumpriu 11 mandados de busca e mirou suspeitos de aliciamento de crianças, estupro de vulnerável e sextorsão pela internet.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (12), uma grande operação para combater crimes praticados contra crianças e adolescentes no ambiente virtual. A ação, que ocorreu de forma simultânea em seis cidades do Paraná e duas de Minas Gerais, resultou na prisão de seis pessoas e no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão. A operação é a terceira edição de uma ofensiva contínua da PCPR contra criminosos que se aproveitam da internet para cometer crimes graves.
A abrangência da operação em dois Estados
A operação mobilizou 60 policiais civis e teve como alvos suspeitos investigados em diferentes inquéritos. No Paraná, as buscas e prisões ocorreram em Curitiba, Colombo, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Jacarezinho e Bandeirantes. Com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a ação também alcançou as cidades de Frutal e Uberlândia. Durante as buscas, foram apreendidos celulares, computadores e HDs, que passarão por perícia para aprofundar as investigações.
A diversidade de crimes no ambiente virtual
Os crimes investigados pela PCPR revelam a multiplicidade de perigos a que os jovens estão expostos na internet. Os mandados foram expedidos com base em investigações sobre:
- Produção, compartilhamento e armazenamento de pornografia infantojuvenil.
- Aliciamento de crianças e estupro de vulnerável por meio virtual.
- Sextorsão, onde vítimas são coagidas a produzir mais conteúdo íntimo sob ameaça de exposição.
- Estímulo à automutilação entre menores de idade.
Investigação e o alerta aos criminosos
Segundo o delegado Thiago Soares, os alvos da operação de hoje não têm ligação entre si, mas são parte de um esforço contínuo da PCPR para reprimir esses delitos. Os casos chegaram à polícia por meio de denúncias de ONGs e de boletins de ocorrência registrados pelos pais das vítimas. “Os criminosos podem pensar que estão escondidos e impunes no ambiente virtual, mas isso não é verdade. A polícia dispõe de meios para investigar, identificar e rastrear autores destes crimes”, destacou o delegado.

Com informações de Agência de Notícias da Polícia Civil do Paraná
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