Café do Paraná vira ‘ouro’: saca dobra de preço e produção supera R$ 1,1 bilhão

Café do Paraná vira 'ouro': saca obra de preço e produção supera R$ 1,1 bilhão

(Foto: José Fernando Ogura)

Café do Paraná vira ‘ouro’: saca dobra de preço e produção supera R$ 1,1 bilhão


Com colheita em andamento e custo de produção controlado, cafeicultores paranaenses aproveitam alta histórica; boletim da Seab também mostra força do Estado em milho e proteína animal.

O café paranaense vive um momento de ouro. Com a colheita da safra de 2025 avançando e já atingindo 36% da produção, os cafeicultores do estado finalmente começam a se beneficiar de uma alta histórica nos preços. A saca do café, que em junho do ano passado era vendida a R$ 1.151, agora atingiu a marca de R$ 2.083. O lucro é significativo, já que o custo de produção em maio foi de R$ 1.186.

Este cenário favorável impulsionou o Valor Bruto da Produção (VBP) da cafeicultura no estado, que saltou de R$ 563 milhões para R$ 1,1 bilhão em 2024. O município de Carlópolis, no Norte Pioneiro, foi um dos grandes beneficiados, vendo seu VBP total crescer em R$ 250 milhões, impulsionado pela força do café. “Alguns produtores finalmente estão começando a se apropriar de maneira mais consistente da escalada de preços”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

Café do Paraná vira 'ouro': saca obra de preço e produção supera R$ 1,1 bilhão
(Foto: José Fernando Ogura)

Milho de olho na geada e fruticultura inovando

Enquanto o café celebra, a segunda safra de milho avança com cautela. A colheita já começou em parte dos 2,72 milhões de hectares plantados, mas 46% da área total ainda está em fases suscetíveis a possíveis geadas. A boa notícia é que a maior parte dessas lavouras está no Norte do estado, onde o risco de frio intenso é menor. No setor de frutas, o destaque é o XI Seminário Estadual de Fruticultura de Clima Temperado, que será realizado em 25 de junho na Lapa, mostrando o foco do estado na diversificação e inovação.

Paraná se consolida como potência em proteína animal

O boletim da Seab também reafirma a força do Paraná na produção de proteína animal. O abate de bovinos cresceu 4% no primeiro trimestre, e o rendimento médio de cada animal (256 kg de carne) supera a média nacional. Na avicultura, mesmo com os desafios sanitários no cenário nacional, as exportações de carne de frango do Paraná cresceram 6,6% em faturamento nos primeiros cinco meses do ano, totalizando US$ 1,67 bilhão. A produção de ovos também segue em alta, com um crescimento de 4,5% no primeiro trimestre, consolidando o estado como o oitavo maior produtor do Brasil.

Com informações de Agência de Notícias do Governo do Paraná


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