(Foto: Divulgação Petrobras)
Disputa de gigantes: Petrobras e consórcio chinês dominam leilão do Pré-Sal e dividem riqueza bilionária
Petrobras e um consórcio com a chinesa PetroChina e a Refinaria de Mataripe arrematam os principais lotes de petróleo dos campos de Mero, Búzios e Sépia em disputa acirrada na B3.
O 5º Leilão de Petróleo da União, realizado nesta quinta-feira (26) pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), foi um sucesso e demonstrou a força do setor no Brasil. A disputa por 74,5 milhões de barris de petróleo dos campos do Pré-Sal tem uma estimativa de arrecadação de R$ 28 bilhões para o governo federal. O resultado foi celebrado como um recorde.
“Nesta edição, ofertamos um volume recorde de petróleo e, como resultado, registramos um recorde de arrecadação. É mais uma prova do enorme potencial do regime de partilha para gerar valor e riqueza para o Brasil”, afirmou o Diretor-Presidente da PPSA, Luis Fernando Parolli.
Petrobras e consórcio chinês-baiano dominam a disputa
O leilão atraiu o interesse de dez gigantes do setor de energia, mas foi dominado por dois grandes grupos. A Petrobras mostrou sua força e arrematou três dos sete lotes ofertados, garantindo grandes volumes do campo de Mero e a totalidade do lote do campo de Sépia.
O outro grande vencedor foi o consórcio formado pela Petrochina e pela Refinaria de Mataripe (Acelen), que também adquiriu três lotes, incluindo o do campo de Búzios e o de Itapu, este último com a oferta mais competitiva do dia. O consórcio entre a portuguesa Galp e a americana ExxonMobil arrematou o lote restante de Mero.

O futuro do petróleo na matriz energética brasileira
O resultado expressivo e o forte interesse de empresas internacionais reforçam a visão do governo sobre o papel do petróleo na economia. Segundo o Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, o leilão comprova que o mercado vê o Brasil como um ambiente seguro e atrativo para investimentos de longo prazo no setor. “Acreditamos que o petróleo no Brasil ainda terá muito tempo de espaço grande na nossa matriz energética, queremos avançar para novas fronteiras”, disse o secretário.