Fim da vigilância criminosa: PCPR prende 10 em Paranaguá e desarticula estrutura de olheiros

Fim da vigilância criminosa: PCPR prende 10 em Paranaguá e desarticula estrutura de olheiros

(Foto: PCPR)

Fim da vigilância criminosa: PCPR prende 10 em Paranaguá e desarticula estrutura de olheiros


Uma operação da Polícia Civil do Paraná resultou na prisão de 10 indivíduos envolvidos com tráfico de drogas, venda ilegal de armas e homicídios, que utilizavam um sistema de monitoramento para evadir a fiscalização policial.

Nesta terça-feira, 10 de junho de 2025, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) executou uma significativa operação em Paranaguá, no Litoral do Estado, resultando na prisão de 10 indivíduos ligados a uma organização criminosa. O grupo estava sendo investigado por tráfico de drogas, venda ilegal de armas de fogo e homicídios decorrentes de disputas territoriais.

Detalhes da operação e evidências coletadas

A ação policial culminou em nove prisões temporárias e um flagrante por tráfico de drogas. Durante a operação, uma porção de maconha foi apreendida, juntamente com apetrechos relacionados ao tráfico. Esse material será submetido a perícia, o que deverá fornecer base para futuras fases da investigação.

A investigação teve início em janeiro e progrediu significativamente com base em materiais apreendidos em ações anteriores da PCPR. “As provas reunidas confirmam o funcionamento articulado do grupo e sua ligação com crimes graves na região”, afirmou o delegado Victor Loureiro, responsável pelo inquérito.

As apurações detalharam negociações de drogas e armas, ameaças de morte e uma clara divisão de tarefas entre os envolvidos na organização criminosa.

Fim da vigilância criminosa: PCPR prende 10 em Paranaguá e desarticula estrutura de olheiros
(Foto: PCPR)

Estratégia de atuação e lavagem de dinheiro

O grupo criminoso concentrava suas atividades principalmente no Morro da Cocada, na região do Emboguaçu. Sua influência se estendia também a bairros como Vila Santa Maria, Labra e Jardim Iguaçu, locais que eram utilizados para armazenar e distribuir entorpecentes.

Para evadir a ação das forças de segurança, os pontos de venda de drogas eram meticulosamente monitorados por olheiros e câmeras instaladas clandestinamente. Esse esquema visava detectar e alertar a presença policial, dificultando as operações de combate ao crime.

Além das atividades ilícitas primárias, a investigação revelou que familiares e indivíduos de confiança auxiliavam na ocultação de valores e na intermediação de transferências bancárias. Essas movimentações financeiras indicam um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, planejado para camuflar os lucros obtidos com o tráfico no sistema financeiro.

Com informações de Agência de Notícias da Polícia Civil do Paraná


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