(Foto: PCPR)
Operação simultânea em nove estados investiga fraudes iniciadas em 2023 em cinco municípios do Paraná.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou uma operação que resultou na prisão de 29 pessoas suspeitas de integrar um grupo criminoso responsável pelo desvio de mais de R$ 3 milhões de contas bancárias de cinco prefeituras do Paraná. A ação policial ocorreu simultaneamente em nove estados brasileiros nesta terça-feira (8).
Prisões e mandados cumpridos em diversos estados
Os investigados foram detidos sob suspeita de associação criminosa e estelionato. Durante a operação, a PCPR também cumpriu 36 mandados de busca e apreensão, contando com o apoio das polícias civis dos estados do Ceará, São Paulo, Rio Grande do Norte, Goiás, Piauí, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Pará e Distrito Federal.
Material apreendido será analisado
Nos endereços ligados aos suspeitos, os policiais civis apreenderam diversos materiais que serão importantes para o andamento das investigações, incluindo cartões bancários, aparelhos celulares e documentos.
Investigações revelam desvio de recursos públicos
As investigações, iniciadas em 2023, identificaram o desvio fraudulento de recursos públicos dos municípios de Doutor Camargo, Iporã, São Manoel do Paraná, Roncador e Paranapoema. Até o momento, a PCPR apurou que 38 pessoas foram beneficiadas diretamente pelas transferências ilícitas, sendo que a maioria delas está localizada nos estados do Ceará e São Paulo.
Uso de engenharia social para acessar contas
As investigações também apontam que o grupo criminoso utilizava a técnica de engenharia social para obter acesso às contas públicas das prefeituras. Os membros da organização se faziam passar por funcionários de empresas ligadas a instituições bancárias e entravam em contato com os responsáveis pelas finanças dos municípios.
Detalhes do esquema fraudulento
Segundo o delegado Gustavo Mendes Marques de Brito, os criminosos solicitavam a atualização de dados cadastrais sob o pretexto de garantir a realização dos pagamentos do município. “De posse dos dados, se utilizavam das informações necessárias para acessar as contas bancárias e realizar as transferências fraudulentas, que depois eram pulverizadas para diversas pessoas jurídicas”, explicou o delegado.
Agência Notícias da Polícia Civil do Paraná