Golpe do falso emprego: PCPR desmantela quadrilha que enganava aprovados em concursos em Curitiba

Golpe do Falso Emprego: PCPR Desmantela Quadrilha que Enganava Aprovados em Concursos em Curitiba

(Foto: Fabio Dias)

Golpe do falso emprego: PCPR desmantela quadrilha que enganava aprovados em concursos em Curitiba


Dez pessoas foram presas em flagrante em um escritório no Centro nesta quarta-feira (18); golpistas se passavam por oficiais do Exército e cobravam taxas por cursos inexistentes.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) agiu rápido e prendeu em flagrante 10 pessoas suspeitas de estelionato na tarde desta quarta-feira (18), no coração de Curitiba. A quadrilha operava uma falsa agência de empregos em um escritório na Praça Tiradentes, no Centro, com o objetivo de aplicar golpes em pessoas que haviam sido aprovadas em concursos públicos. Durante a ação, foram apreendidos celulares e documentos que podem levar a mais vítimas. Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário.

O golpe: como a quadrilha enganava as vítimas

A investigação da PCPR revelou um esquema bem elaborado para enganar as vítimas. O modus operandi da quadrilha seguia um passo a passo para extrair dinheiro de quem sonhava com um cargo público:

  1. O Alvo: Os criminosos pesquisavam na internet as listas públicas de aprovados em diversos concursos.
  2. O Contato: De posse dos dados, eles ligavam para as vítimas, informando falsamente que elas haviam sido convocadas para a posse do cargo.
  3. A Armadilha: As vítimas eram orientadas a comparecer ao escritório no Centro da cidade para os procedimentos de admissão.
  4. A Extorsão: No local, os golpistas exigiam o pagamento de taxas para um suposto curso de formação obrigatório, que nunca aconteceria.
Golpe do Falso Emprego: PCPR Desmantela Quadrilha que Enganava Aprovados em Concursos em Curitiba
(Foto: Fabio Dias)

Falsos oficiais do Exército

Para dar um ar de legitimidade e autoridade ao golpe, os criminosos iam ainda mais longe: eles se passavam por oficiais do Exército Brasileiro. A farsa era usada para convencer as vítimas de que o curso era oficial e ministrado por militares, o que facilitava a cobrança das taxas indevidas. Por essa razão, além de estelionato, os presos também responderão pelo crime de uso indevido de uniforme ou insígnia militar.

Com informações de Agência de Notícias da Polícia Civil do Paraná


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