(Foto: Divulgação F1)
Madri entra, Ímola sai: GP de São Paulo segue firme no calendário de 24 etapas da Fórmula 1 de 2026
A temporada de 2026 da Fórmula 1 trará novidades, incluindo duas corridas na Espanha – uma delas em um circuito de rua em Madri – e a saída de Ímola do calendário, que terá 24 etapas. O Brasil mantém sua tradicional prova em Interlagos.
A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira, 10 de junho de 2025, o calendário provisório para a temporada de 2026, revelando mudanças significativas que prometem agitar o esporte. Pela primeira vez em décadas, a Espanha terá duas corridas, com a estreia do novo circuito de rua de Madri programada para setembro. Em contrapartida, o tradicional circuito de Ímola, na Itália, não fará parte do calendário de 24 etapas.
Novidades no calendário e o retorno do Brasil
A temporada de 2026 terá seu pontapé inicial com o Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne, no dia 8 de março. Uma semana depois, em 15 de março, o circuito de Xangai, na China, sediará a segunda prova. Esse início de temporada marca uma nova era para a Fórmula 1, com a introdução de novos regulamentos de motores e a chegada da Cadillac como a 11ª equipe.
O Japão será a terceira corrida do ano, em 29 de março. Para a alegria dos fãs brasileiros, o Grande Prêmio de São Paulo está confirmado para o dia 8 de novembro, mantendo a tradição de Interlagos no calendário.
No que tange às etapas europeias, Mônaco será a primeira, em 7 de junho, trocando de data com o Canadá. A corrida em Montreal foi transferida para 24 de maio, seguindo a etapa de Miami, que acontecerá em 3 de maio. A mudança de data para o Canadá, que neste ano coincidiu com a corrida de resistência 24 Horas de Le Mans, agora o colocará em coincidência com as 500 Milhas de Indianápolis.
Otimização geográfica e sustentabilidade
A organização do calendário de 2026 foi cuidadosamente planejada para criar um fluxo geográfico mais eficiente. Segundo a Fórmula 1, essa otimização proporcionará “eficiências significativas de frete”, o que não apenas reduzirá custos logísticos, mas também contribuirá para o impulso de sustentabilidade do esporte, um dos pilares da categoria nos últimos anos. A busca por um calendário mais lógico em termos de deslocamento visa diminuir a pegada de carbono das equipes e da organização.
