(Foto: Fabio Dias)
O fim de um mistério de 20 anos: PCPR prende condenado e revela o destino da criança desaparecida
Homem condenado a 18 anos pela morte da mãe em 2005 é preso em Campina Grande do Sul; trabalho de unidade especializada da polícia permitiu nova denúncia pela morte da criança.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, nesta quarta-feira (30), um homem finalmente condenado pelo homicídio de uma mulher de 38 anos, ocorrido em 2005, em Campina Grande do Sul. O indivíduo, que é pai da filha da vítima, foi sentenciado a 18 anos de reclusão, mas permaneceu em liberdade por mais de uma década devido a recursos judiciais.
Com a resolução final do processo, a prisão foi efetuada, encerrando um longo capítulo de espera para a família da vítima. O crime ocorreu após a mulher sair com a criança para um encontro com o autor para tratar da pensão alimentícia da filha.
O mistério da filha desaparecida: o caso reaberto
No mesmo dia do assassinato da mãe, a filha do casal, de apenas três anos, desapareceu e nunca mais foi vista. Na época, a investigação sobre o desaparecimento da criança não avançou por falta de provas. No entanto, com a proximidade do prazo de prescrição do crime, o caso foi reaberto pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), uma unidade especializada da PCPR.
Após uma reanálise técnica do inquérito original, a equipe reuniu novos elementos que permitiram ao Ministério Público, no início deste ano, denunciar o homem também pelo homicídio qualificado da menina.

O papel da investigação especializada
O avanço no caso da criança desaparecida há 20 anos só foi possível graças ao trabalho persistente e técnico da unidade especializada da Polícia Civil. O Sicride utilizou ferramentas atualizadas de cruzamento de dados para reavaliar as informações do inquérito de 2005, conseguindo estabelecer provas suficientes para a nova denúncia.
“A prisão e o avanço no segundo inquérito reforçam o compromisso da Polícia Civil com a verdade e com a justiça. Para a família, são passos fundamentais na busca por dignidade, memória e reparação”, afirmou a delegada Patrícia Nobre Paz.
Com informações de Agência de Notícias da Polícia Civil do Paraná
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