(Foto: William Brisida)
Usina fornece energia suficiente para abastecer o mundo por 5 horas
A Usina de Itaipu iniciou o ano de 2025 com um desempenho notável, registrando um aumento de 2,5% na produção de energia em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos dois primeiros meses do ano, a usina gerou 13,8 milhões de MWh, um volume impressionante que seria capaz de suprir a demanda mundial por 5 horas, a demanda brasileira por 8 dias e a demanda paraguaia por 7 meses e meio.
Itaipu como pilar energético do Brasil e Paraguai
A produção da usina no primeiro bimestre foi crucial para o abastecimento energético de ambos os países. No Brasil, Itaipu foi responsável por 7,8% do consumo total de eletricidade, enquanto no Paraguai essa porcentagem chegou a 77%. Esses números consolidam Itaipu como a principal fonte de energia para ambos os sistemas elétricos.
Em janeiro, a usina forneceu 5,1 milhões de MWh para o sistema brasileiro, atendendo a 8,26% da demanda nacional. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, destacou a importância desse desempenho, especialmente em um período de alta demanda devido às ondas de calor.
Recordes de consumo impulsionados pelas ondas de calor
As ondas de calor que atingiram o Brasil e o Paraguai no início de 2025 levaram a um aumento significativo no consumo de energia. No Paraguai, o consumo total atingiu um recorde de 5.054 MW em 11 de fevereiro, marca que foi superada em 4 de março, com 5.122 MW.
No Brasil, o consumo de energia também atingiu recordes sucessivos, com o pico de 106.532 MW registrado em 26 de fevereiro.
Itaipu como “bateria natural” do sistema elétrico
O diretor técnico executivo de Itaipu, Renato Sacramento, explicou o papel fundamental da usina na estabilidade do sistema elétrico, especialmente em períodos de alta demanda. Segundo ele, Itaipu funciona como uma “bateria natural”, compensando a queda na geração de energia solar no final da tarde e garantindo o fornecimento contínuo de eletricidade.
“As hidrelétricas, por serem uma fonte de geração flexível e controlável, aumentam rapidamente sua produção para compensar essa necessidade adicional de geração, funcionando como uma espécie de ‘bateria natural’ e colaborando para manter a segurança operacional do sistema”, afirmou Sacramento.
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