Banco Central anuncia que Pix poderá ser usado como garantia para empréstimos

Pix

(Foto: Marcello Casal Jr)

Em comemoração aos 60 anos da autoridade monetária, presidente Gabriel Galípolo detalhou novidades para o sistema de pagamentos instantâneo.

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, revelou nesta quarta-feira (2), durante evento de celebração dos 60 anos da instituição, que uma das prioridades para este ano é a modernização do Pix. Entre as novidades, ele anunciou o lançamento de um sistema que permitirá a utilização do Pix como garantia na obtenção de empréstimos.

Pix Garantido como nova modalidade de crédito

Uma das principais inovações apresentadas por Galípolo foi a criação do Pix Garantido. Essa modalidade, que vem sendo desenvolvida pelo Banco Central desde o ano passado, possibilitará que empresas utilizem seus recebimentos futuros via Pix como garantia para conseguir crédito com condições mais vantajosas.

Melhorias no Pix por aproximação e Pix Parcelado

Além do Pix Garantido, o presidente do BC informou que a instituição está investindo em melhorias para o Pix por aproximação, que se tornou obrigatório em fevereiro, e também no Pix Parcelado, com lançamento previsto para setembro deste ano. O Pix Parcelado funcionará de forma semelhante a uma compra parcelada com cartão de crédito, onde o vendedor recebe o valor total da venda imediatamente, enquanto o comprador contrata um crédito pessoal para dividir o pagamento, com a expectativa de juros menores que os do cartão.

Investimento em segurança do Pix

Durante a cerimônia, Galípolo também reforçou o compromisso do Banco Central em aprimorar a segurança do Pix. Ele afirmou que a instituição pretende evoluir no rastreamento de recursos em casos de golpes. Recentemente, o BC já havia anunciado medidas para aumentar a segurança do sistema, como a exclusão de milhões de chaves Pix vinculadas a CPFs irregulares, visando prevenir fraudes utilizando dados de pessoas falecidas.

Desenvolvimento do Drex

O presidente do BC também mencionou a continuidade do desenvolvimento do Drex, a versão digital do real. Ele reconheceu que a primeira fase do projeto da moeda virtual enfrentou desafios relacionados à privacidade, proteção de dados e fiscalização. O desenvolvimento da segunda etapa do Drex, que envolve contratos automatizados e modelos de negócios criados pelos consórcios participantes, também sofreu atrasos.

Agência Brasil

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