(Foto: Albari Rosa)
Aumento paranaense foi de 8,1% em fevereiro, o dobro do crescimento registrado pelo Brasil (4,1%). Estado teve variação maior que São Paulo (3,5%), Minas Gerais (2,7%) e outros grandes economias. Indicador considera dados como produção industrial, comércio, serviços e agropecuária.
Uma excelente notícia para a economia paranaense: o Paraná registrou o maior crescimento da atividade econômica do Brasil em fevereiro de 2025, comparado ao mês anterior. Os dados, que consolidam a posição de destaque do estado, são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), ferramenta de medição divulgada pelo Banco Central e levantados no âmbito estadual pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Liderança paranaense no IBCR
O crescimento paranaense no período atingiu expressivos 8,1%, o que representa o dobro da média nacional, que ficou em 4,1%. Esse desempenho colocou o Paraná à frente de importantes economias estaduais. Na sequência do ranking do IBCR de fevereiro, aparecem Goiás (6,6%), Santa Catarina (5,8%) e Pará (4,2%). O aumento da atividade econômica no Paraná foi mais do que o dobro do registrado por São Paulo (3,5%) e o triplo do alcançado por Minas Gerais (2,7%). Alguns estados apresentaram queda no índice, como Rio de Janeiro (-0,1%), Rio Grande do Sul (-1%) e Pernambuco (-1,1%).
O que mede o IBCR
O Índice de Atividade Econômica Regional é um indicador mensal utilizado pelo Banco Central para acompanhar o ritmo da economia em 12 estados brasileiros. Ele funciona como uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), antecipando tendências antes da divulgação oficial do IBGE. O cálculo do IBCR considera um conjunto de dados relevantes, como a produção industrial, o volume do comércio, o desempenho do setor de serviços e a atividade da agropecuária, oferecendo um retrato dinâmico do desempenho econômico local.
O papel do governo estadual e o ambiente de negócios
O governador Carlos Massa Ratinho Junior atribui o forte crescimento a um conjunto de ações voltadas para a melhoria do ambiente de negócios no estado. “Temos trabalhado para criar um ambiente próspero economicamente, com uma máquina pública mais eficiente, responsabilidade nas contas públicas e com um ambiente de negócios favorável aos investimentos”, afirmou o governador. Ele destacou que o resultado desse trabalho é visível no crescimento do PIB paranaense nos últimos seis anos, que praticamente dobrou, tornando o Paraná a quarta maior economia do Brasil. O forte crescimento registrado em fevereiro está intrinsecamente ligado a esse ambiente positivo para os investimentos do setor produtivo, que impulsiona uma economia aquecida.
Investimentos e indicadores positivos em fevereiro
O secretário de Planejamento, Ulisses Maia, reforça a visão sobre o papel da iniciativa privada. “Há um entendimento sólido sobre o papel crucial da iniciativa privada na melhoria da vida das pessoas, gerando empregos e mais renda”, disse. Para fortalecer essa dinâmica, segundo o secretário, foram implementadas ações como a desburocratização, incentivos fiscais estratégicos e investimentos robustos em infraestrutura. O mês de fevereiro de 2025 foi particularmente positivo para o Paraná em diversos indicadores. O estado registrou a maior criação de empregos da série histórica, com quase 40 mil novas vagas, o maior crescimento nacional do turismo e a segunda maior alta da indústria.
Visão do Ipardes e perspectivas
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, aponta que o desempenho observado em fevereiro aumenta a confiança para novos investimentos e negócios no estado. “Em 2025, estamos observando a expansão da produção agropecuária, em conjunto com expressivos desempenhos da indústria e dos serviços, o que abre perspectivas muito positivas para o PIB paranaense”, afirmou Callado, indicando que a tendência de crescimento pode se manter.
Ranking da variação do IBCR em fevereiro de 2025
Confira o desempenho dos estados monitorados pelo Banco Central:
- Paraná: 8,1%
- Goiás: 6,6%
- Santa Catarina: 5,8%
- Pará: 4,2%
- Ceará: 3,6%
- Bahia: 3,5%
- São Paulo: 3,5%
- Minas Gerais: 2,7%
- Espírito Santo: 0,4%
- Amazonas: 0,3%
- Rio de Janeiro: -0,1%
- Rio Grande do Sul: -1%
- Pernambuco: -1,1%
- Brasil: 4,1%
Fonte: Banco Central
Agência Notícias do Estado do Paraná