(Foto: Fabio Dias)
Polícia Civil do Paraná realiza prisões na capital em investigações distintas de crimes contra o patrimônio.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou duas prisões de mulheres em Curitiba nesta quarta-feira (16), em ações distintas de combate a crimes contra o patrimônio. As capturas ocorreram na Capital do Estado no mesmo dia.
Prisão por extorsão
Em uma das ações, a PCPR prendeu uma mulher investigada pela prática do crime de extorsão. O inquérito policial apura o caso após o relato da vítima, que alegou ter sido ameaçada com a divulgação de informações pessoais caso não realizasse transferências financeiras para a suspeita. Conforme apurado pela PCPR, a investigada já é acusada de outro crime de extorsão com o mesmo modus operandi. A suspeita divulgava seu trabalho de acompanhante via internet, utilizando seu próprio nome e conta pessoal para receber o dinheiro exigido da vítima, o que permitiu sua identificação e prisão. A PCPR orienta que outras vítimas que tenham passado por situações semelhantes procurem imediatamente a delegacia para que os fatos sejam devidamente apurados. A mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.
Prisão por estelionato contra pessoa com TEA
Na outra ação, a Polícia Civil do Paraná prendeu uma mulher investigada pela prática do crime de estelionato contra um jovem autista. A investigação teve início em abril de 2023, após denúncia feita pela mãe da vítima, um jovem diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que atua como empacotador em um programa de inclusão para pessoas com deficiência. De acordo com as apurações, a vítima foi alvo de manipulação e exploração financeira por parte de três colegas de trabalho. A suspeita principal teria simulado um relacionamento afetivo inexistente como meio para obter vantagens indevidas. Há indícios de que a suspeita teve acesso a dados bancários da vítima, induzindo-o à contratação de empréstimos e à movimentação de valores de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mesmo após o registro da ocorrência, ela teria continuado solicitando dinheiro à vítima. A estimativa é que o prejuízo financeiro ultrapasse os R$ 10 mil. As investigações continuam para apurar a participação dos outros envolvidos. A mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.