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Pix Automático já está disponível: saiba como usar a ferramenta que promete substituir o boleto
Nova modalidade do Banco Central facilita pagamentos recorrentes para contas de consumo, mensalidades e assinaturas, beneficiando consumidores e, principalmente, pequenas empresas.
Já está em vigor desde a última segunda-feira (16) o Pix Automático, a nova ferramenta do Banco Central que promete revolucionar os pagamentos recorrentes no Brasil. A ideia é simples: substituir o boleto mensal e o tradicional débito automático por um sistema mais ágil e integrado. Com ele, o cliente autoriza apenas uma vez e os pagamentos para empresas e serviços são debitados automaticamente na data combinada.
O passo a passo para o consumidor é o seguinte:
- A empresa envia uma solicitação de autorização para o seu aplicativo do banco.
- Você acessa a opção “Pix Automático”, lê os termos e aceita.
- É possível definir o valor máximo da cobrança e a periodicidade.
- Pronto! Os débitos ocorrerão de forma automática, podendo ser cancelados por você a qualquer momento.
Para quem é a novidade?
O Pix Automático foi desenhado para pagamentos de pessoas físicas para empresas. Ele é ideal para quitar despesas como:
- Contas de consumo (luz, água, telefone, internet).
- Mensalidades (escola, faculdade, academia, condomínio).
- Assinaturas (serviços de streaming, jornais, clubes).
É importante não confundir com o Pix Agendado Recorrente, que já existe e serve para transferências entre pessoas físicas, como o pagamento de mesada ou o salário de um trabalhador doméstico.

A grande vantagem para pequenas empresas
Se para o consumidor a novidade traz praticidade, para as pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEI), ela é transformadora. Antes, para oferecer o débito automático, um pequeno negócio precisava firmar convênios complexos e caros com cada banco. Na prática, só grandes companhias conseguiam. Com o Pix Automático, basta que a empresa peça a adesão ao seu próprio banco, simplificando a cobrança e diminuindo a inadimplência.
Segurança em primeiro lugar: como se proteger de golpes
O Banco Central criou regras rígidas para evitar fraudes. O principal risco é o recebimento de propostas de cobrança de empresas falsas. Para mitigar isso, os bancos são obrigados a fazer uma análise criteriosa das empresas que oferecem o serviço, verificando CNPJ, sócios e histórico. Além disso, empresas com menos de seis meses de atividade não podem oferecer o Pix Automático.
A dica para o consumidor é clara: antes de autorizar qualquer cobrança recorrente, verifique com atenção o nome e o CNPJ da empresa para garantir que se trata do serviço que você realmente contratou.